quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Expressões que utilizamos diariamente e não sabemos sua origem e significado

  • Feito nas coxas: de qualquer jeito. As telhas das casas eram feitas de argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos e como variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam diferentes.
  • Enfiou o pé na jaca: o correto é enfiou o pé no jacá. Antigamente, os tropeiros paravam nas vendinhas, a meio caminho, para tomar uma pinga. Quando bebiam demais, era comum colocarem o pé direiro no estribo e, quando jogavam a perna esquerda para montar no burro, erravam, pisavam no jacá (o cesto em que as mercadorias eram carregadas) e levavam um grande tombo. Por isso, quando alguém bebia demais dizia-se que ele enfiaria o pé no jacá. 
  • Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão: o correto é batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.
  • Cor de burro quando foge: o correto é corro de burro quando foge!
  • Quem tem boca vai a Roma: o correto é quem tem boca vaia Roma.
  • É a cara do pai cuspido e escarrado: o correto é a cara do pai esculpido em Carrara (Carrara é uma cidade italiana de onde se extrai o mais nobre e caro tipo de mármore, que leva o mesmo nome da cidade).
  • Quem não tem cão, caça com gato: o correto é quem não tem cão, caça como gato. Ou seja, sozinho! 
  • Casa da mãe Joana: na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
  • Chegar de Mãos Abanando: Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
  • Sem Eira Nem Beira:Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
  • Estômago de Avestruz: Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.
  • Lágrimas de Crocodilo:É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.

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